As diferenças não são difíceis, basta ter um pouco de atenção. “O carnaval pernambucano é muito visual. Os caboclinhos têm as fantasias cheias de penas, grandiosas, enquanto as tribos de índios são mais simples”, explica o pesquisador Paulinho Mafe, também da Casa do Carnaval.
Outra dica são os horários em que as agremiações desfilam. “Troças, bois e ursos desfilam durante o dia, no máximo até as 19h”
Clube de frevo - Cada clube costuma ter o seu próprio repertório, levando para a avenida uma orquestra composta por saxofones, clarinetes, pistões, trombones, tubas, taróis, surdos e bombardinos. A musica é sempre o tradicional frevo de rua.
Troça - seguindo-se da comissão de frente, cordões, damas, passistas, fantasias de destaques, porta-estandarte e uma orquestra de metais, que encerra o desfile. Entre as mais antigas e tradicionais ainda em atividade estão T.C.M. (Troça Carnavalesca Mista) Cachorro do Homem do Miúdo, T.C.M Tô Chegando Agora; T.C. A Mãe é Minha ; T.C.M Quem Fala de Nós Não Sabe o Que Diz, T.C. Pitombeira dos Quatro Cantos e Grêmio Lítero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho É Pouco. O Elefante, de Olinda, apesar de se parecer mais com um clube de frevo, mantém o nome de Troça Carnavalesca, devido às suas origens.
Bloco de Pau e Corda - Diferentemente da maioria das agremiações carnavalescas que tem o estandarte como abre-alas, no Bloco de Pau e Corda, o desfile é aberto pelo flabelo, alegoria de mão que traz o nome, a data de fundação e o símbolo da agremiação.
Clube de boneco - A tradição dos bonecos gigantes é mais comum em Olinda, onde acontece a “Corrida dos Bonecos Gigantes” e também o encontro mais tradicional. Ao contrário dos clubes, blocos e troças que possuem estandartes, a figura alegórica é o boneco, que pode ser feito em papel machê, fibra ou tecido e costuma pesar cerca de 35 quilos. Alguns chegam a ter mais de 3,5 metros.
Caboclinhos
Grupo formado por homens e mulheres, trajando cocares de penas de avestruz e pavão, com saias também de penas. Trazem adereços nos braços, tornozelos e colares, também em penas. Desfilam em duas filas fazendo evoluções das mais ricas ao som dos estalidos secos das preacas (espécie de arco e flecha), abaixando-se e levantando-se com agilidade, como se tivessem molas nas pernas, ao mesmo tempo que rodopiam apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares.
Tribo de índio
É um folguedo originário da Paraíba e que hoje alcança um grande número de simpatizantes no carnaval do Recife. Nas Tribos de Índios, os organizadores são denominados mestres e quase sempre são seguidores de cultos indígenas como a Pajelança, sendo da linha do Catimbó, dão um toque místico ao folguedo onde, segundo eles, desfilam por vezes "atuados" (incorporados) pelos espíritos dos caboclos.
Maracatu de Baque Virado
Fortemente ligados às religiões afro-brasileiras, em especial o Candomblé e a Jurema, os grupos de maracatu nação mais “tradicionais” têm estreitas relações com os orixás e outras entidades. Na rua, as nações de maracatu se apresentam com uma corte ricamente trajada com sedas, veludos, bordados e pedrarias, acompanhadas de instrumentos de percussão, como a alfaia (tambores feitos de madeira). Quem comanda o batuque ou baque, como é conhecido, é o Mestre de Apito, que conduz na hora certa cada batida e toada.
Maracatu de Baque Solto
Também conhecido como maracatu rural, tem uma grande ligação com as culturas afro-indígenas. O maracatu de baque solto traz uma fusão de vários folguedos populares existentes no interior de Pernambuco, como reisado, pastoril, cavalo-marinho, bumba-meu-boi e caboclinhos. A música é comandada pelo mestre, que trabalha improvisando versos e loas, acompanhado por instrumentos como de percurso e também de sopro.
Bois de carnaval
O auto do bumba-meu-boi, presente no ciclo natalino, se transforma e integra as festas de carnaval. Com um colorido e coreografia própria para os dias de folia, os bois vêm acompanhados de outras figuras do ciclo natalino, como as burras, Calus, Mateus, Catirina, Sebastião, Mané Pequenino e Babau, que ganham as ruas sob o comando do capitão, no seu cavalo marinho. Abrindo o desfile, os bois normalmente trazem estandartes ou faixas com uma mensagem ou com um tema, mas não são itens obrigatórios.
La ursas ou ursos
La Ursa ou o urso do carnaval tem origem nos ciganos da Europa que percorriam a cidade com seus animais, presos numa corrente, que dançavam de porta em porta em troca de algumas moedas, ao som da ordem: "dança la ursa!". A figura central é o urso, um homem vestindo um velho macacão coberto de estopa, veludo, pelúcia ou agave com sua máscara de papel machê pintada de cores variadas, preso por uma corda na cintura. Segurado pelo domador, a figura dança para alegria de todos ao som de toadas do próprio grupo ou sucessos das paradas carnavalescas, podendo variar para o baião, forró, xote e até polca.
Afoxés
É uma expressão artístico-religiosa com forte definição estética ligada às nações africanas, caracterizadas por um caráter religioso e de manutenção de valores. A presidência e diretoria geralmente são compostas por um babalorixá ou ialorixá e por algumas pessoas com cargos significativos dentro da hierarquia dos terreiros, o que não impede agregar pessoas que não façam parte da religião dos orixás. Suas sedes, na maioria das vezes, funcionam no interior dos terreiros de Candomblé.
Escolas de samba
Se assemelham às encontradas em outros lugares do Brasil, apresentando a mesma estrutura de carros alegóricos e alas. Em Pernambuco, tem também influência do frevo, do maracatu e da capoeira em sua música, instrumental e coreografias. Entre as mais conhecidas estão Galeria do Ritmo, Gigantes do Samba, Deixa Falar e Unidos de São Carlos.
Olinda tem sua características que devem ser respeitadas. Para que você possa brincar de forma saudável você tem que saber os locais e horários que tem as brincadeiras que bate no seu gosto.
Se você tem menos de 14 anos e vai com seus pais.
Você deve chegar na Cidade as 8h da manhã, subi a ladeira principal que vai dar acesso a Prefeitura e acompanhar todos os blocos. Lembre-se de protetor solar e muita água, comidas leves e roupas leves também. Não deve ultrapassar das 18h, pois a noite a festa é para os adultos e sua família não vai se sentir bem.
Se estão acompanhadas de crianças menores.
É melhor curtir nas ruas de Olinda baixa, ou seja, onde tem menos aberto e os blocos infantis, com orquestras de frevos e muita animação, segurança e tendas especiais para crianças brincarem a vontade.
A Prefeitura também reserva locais onde as crianças podem ficar e brincar de forma protegida.
Mas se você tem mais de 14 anos e quer mesmo se divertir pra valer......
Lá vai a dica. Ande, vá em todas as ruas de Olinda alta, a Cidade estará repleta de blocos , troças e pessoas que querem o mesmo que você.
A Sede da Prefeitura é o lugar chave, mais você também pode ir para a Igreja do Carmo ou subindo mais um pouco, outro ponto de concentração é o patio da Igreja de São Pedro. Todas as troças tradicionais passam por lá.
A maior dica
A maior dica se duvida, fica no custo do seu carnaval.
Para brincar o carnaval de Olinda, você precisa apenas de uma roupa simples, leve e com o seu estilo.
Um short. uma blusa, alguns acessórios coloridos, um boné, biquini de praia por baixo, pois como o tempo tá quente, vale a pena tomar banho de mangueira, praia, carro pipa e até mesmo de água mineral.
Leve protetor solar e passe nos braços e rosto. Passe batom para proteger seus lábios, tá.
Uma boa dica também é não levar celular, mas se quiser levar, tente levar um bem simples e velhinho, não arrisque!
Leve também uma garrafinha de água e se hidrate o tempo todo. Caso você goste de bebe, tudo bem, mais não esqueça que água é o melhor hidratante.
Coma frutas e fique longe das gorduras e massas.
Você também pode usar abusar das peças de seu guarda-roupa. O importante é se sentir bem.
Também pode customizar as roupas que você já não tem tanta afinidade e dar um toque bem estiloso.
Bom carnaval a todos! Aguardem o vídeo que estaremos preparando com dicas para customizar sua roupa para o carnaval e uma salada para curtir o carnaval. beijos.....